Nos próximos dois anos, o marketing continuará em evolução constante — e entender as tendências é essencial para manter relevância, gerar valor e construir marcas sólidas em meio ao excesso de informação. A seguir, reunimos as principais tendências que devem impactar o cenário de 2025 e 2026, com base em dados de mercado, comportamento do consumidor e avanços tecnológicos.
Marketing orientado por inteligência artificial (com supervisão humana)
A IA generativa deixou de ser tendência e se tornou infraestrutura. Em 2025 e 2026, veremos uma consolidação de modelos híbridos: conteúdo gerado por IA, mas supervisionado e editado por humanos. O diferencial competitivo estará em saber como usar a tecnologia sem perder o toque criativo e estratégico.
- Ferramentas como ChatGPT, Jasper e Claude continuarão em ascensão.
- O foco será em automatizar rascunhos, testes A/B e otimizações de performance.
- A curadoria humana será indispensável para garantir contexto, identidade e sensibilidade cultural.
SEO baseado em intenção e experiência do usuário
Com a evolução dos algoritmos e o avanço da pesquisa por voz, o SEO técnico tradicional cede espaço para um novo padrão: responder intenções reais de busca com profundidade, clareza e usabilidade.
- Tópicos mais longos, completos e escaneáveis.
- Estratégias de EEAT (Expertise, Experience, Authoritativeness, Trustworthiness) em alta.
- Conteúdos interativos (vídeos, calculadoras, guias visuais) como pontos de destaque.
Tendências de vídeo como peça central — mas com mais personalidade
Vídeo continuará sendo o formato mais poderoso. Mas o diferencial agora está na autenticidade e segmentação.
Cresce a demanda por vídeos com identidade, ritmo e propósito claro, fugindo de conteúdos genéricos.
- O TikTok influencia o design e storytelling de vídeos em outras redes.
- Cresce o uso de vídeos com estética documental, behind the scenes e UX demonstrado.
- Live commerce e vídeo-respostas tendem a se consolidar.
Estratégias First Party Data e privacidade real
Com o fim dos cookies de terceiros, coletar dados próprios com transparência e permissão será regra. Marcas precisarão oferecer conteúdo e experiências que justifiquem a troca de dados.
- Crescimento dos programas de fidelidade inteligentes.
- Segmentações baseadas em comportamento real e interações diretas.
- Consentimento ativo e políticas claras como diferencial competitivo.
Marcas como plataformas (não apenas vendedoras)
Os consumidores esperam que as marcas ofereçam mais do que produtos. Elas precisam ser pontos de convergência de valores, cultura, informação e experiência.
- Comunidades de marca (como “Kennel Clube Caramelo”, da Pedigree).
- Plataformas próprias de conteúdo, podcast e educação.
- Colabs estratégicas que criam relevância cultural.
Inteligência cultural: a nova métrica invisível
O branding do futuro será movido por inteligência cultural: a capacidade de interpretar o momento, ler contextos sociais e se posicionar com clareza.
- Marcas mais sensíveis ao zeitgeist (espírito do tempo).
- Campanhas com timing, não só verba.
- Posicionamentos que geram pertencimento e provocam reflexão.
Apesar das novas ferramentas e tecnologias, os fundamentos do marketing continuam os mesmos: entender pessoas, entregar valor e construir reputação a longo prazo.
As marcas que souberem integrar inovação com estratégia e sensibilidade cultural, sairão na frente — em 2025, 2026 e além.
